Portugal em Directo (Antena 1) -
ALMADA: A situação do comércio local

Entrevista

Trata-se de um espaço de debate dedicado aos mais diversos temas da actualidade regional, feito em directo e do local. Realiza-se todas as 3ªs e 5ªs feiras, incluído no espaço informativo " Portugal em Directo" emitido a partir de Lisboa e pretende ter sempre como convidados representantes dos diferentes pontos de vista sobre o assunto em debate.


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O Porquê de não realizarmos o Almada Fashion



 

Comerciantes de nervos em franja com multas
de empresa municipal


por ROBERTO DORES, SETÚBAL03 Fevereiro 2011


Os comerciantes de Almada acusam a Ecalma, empresa responsável pela gestão do trânsito e estacionamento, de um excesso de zelo que está a deixar o centro da cidade às "moscas". Os lojistas dizem que além da mão pesada ao nível das multas, mesmo que o automobilista se atrase breves minutos para além do que está pago, sucedem-se os casos de reboque de viaturas estacionadas nos parques, quando é detectada falta de pagamento. "Como é que rebocam um carro que não está a perturbar o trânsito? Somos nós os grandes prejudicados", alerta o presidente da delegação de Almada da Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal, Gonçalo Paulino.

É que sem alternativa para estacionar gratuitamente, os clientes estão a abandonar o centro de Almada, onde o comércio já regista prejuízos na ordem dos 20%, segundo a associação comercial. Já em 2009, após as limitações impostas ao trânsito na zona histórica, a associação estimava a quebra de 45 mil visitantes diários no centro da cidade, registando-se o encerramento de aproximadamente 30 lojas e a consequente perda de mais de cem postos de trabalho.

De lá para cá a situação agravou-se, assegura Marco Candeias, dando o exemplo do café onde trabalha, que já despediu duas pessoas. "Há cinco anos vendíamos mais de 50 sandes e hoje é raro chegarmos às 20", revela, assegurando que a crise mundial "não explica tudo, porque o Almada Forum tem cada vez mais gente", alerta, sabendo-se que a facturação aumentou 10% no último ano.

Mesmo em hora que em tempos seria de ponta, o centro de Almada parecia ontem um deserto na zona pedonal, mas onde afinal passam autocarros e metro, originando a ira dos lojistas. Pelas 13.00, os restaurantes e os cafés da Avenida D. Afonso Henriques estavam vazios. "Isto deixou de ser apetecível para as pessoas", explica Gonçalo Paulino, começando a constatar que já nem os estacionamentos na periferia têm afluência. "As pessoas não estão para pagar cada vez que querem parar o carro. Com estes constrangimentos no trânsito e a confusão nas acessibilidades as pessoas começaram a procurar outros sítios", insiste o dirigente, já com saudades dos dias em que havia défice de estacionamento para tanta procura.

O problema agudizou-se recentemente com o fim do apoio dado pela autarquia às tarifas dos parques para residentes, comerciantes e funcionários.






Almada

Comerciantes aplaudem encerramento das grandes superfícies aos domingos e feriados

28 04 2011 09.23H

Os comerciantes de Almada estão satisfeitos com o regulamento municipal dos horários do comércio, que encurta o período de funcionamento das grandes superfícies, mas lamentam a “falta de atratividade” e de “mobilidade” do centro histórico.
Destak/Lusa
destak@destak.pt

O projeto de regulamento municipal dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, que será votado pela assembleia municipal até ao final da semana, estabelece que as grandes superfícies comerciais do concelho passam a ter que encerrar aos domingos e feriados depois das 13:00 entre 01 de janeiro e 31 de outubro.

Na sessão de quarta-feira da assembleia municipal (CDU) o vice-presidente da delegação de Almada da associação de comércio e serviços do distrito de Setúbal, Nuno Miguel Oliveira, considerou que o regulamento é “um sinal claro de coragem, que vai ao encontro das reivindicações dos comerciantes, uma medida de justiça social básica”, e “uma salvaguarda dos direitos dos trabalhadores”.

Na perspetiva da presidente da câmara, Maria Emília de Sousa (CDU), o regulamento em causa é produto de uma “ação coerente”: “Não alinhámos pela corrente que advoga a liberalização dos horários das grandes superfícies. Entendemos que não estamos a prejudicar ninguém e que estamos a defender o comércio local e os trabalhadores”, afirmou.

Apesar do aplauso a este projeto, os comerciantes sublinharam o seu descontentamento para com a situação do centro histórico da cidade, “há anos com fracos atrativos e falta de mobilidade”.

O plano de mobilidade em vigor, argumentaram, “não funciona e tem que mudar”: “Desde o início das obras para construção do Metro Sul do Tejo (MST) a associação contabilizou 240 lojas fechadas e cerca de 700 trabalhadores sem emprego”, afirmou o presidente, Gonçalo Paulino.

Por outro lado, acrescentou, “não há dados sobre os benefícios causados à cidade pelo encerramento do eixo canal”.

Gonçalo Paulino afirmou ainda que os comerciantes “aguardam resposta à maior parte das questões colocadas à empresa municipal de estacionamento (ECALMA), de quem esperam mais colaboração e tolerância, quer em relação aos comerciantes, quer em relação aos clientes do comércio local”.

Às críticas a autarca respondeu dizendo que “em Almada as coisas não se fazem de forma aleatória, mas em resposta ao cumprimento de objetivos estratégicos”.

Maria Emília de Sousa lembrou ainda que, “por exemplo, o traçado do MST foi coordenado em sede de Plano Diretor Municipal no sentido de poder servir o centro administrativo entre o Laranjeiro e Cacilhas, ajudando ao seu desenvolvimento, e não [para chegar ao] Almada Fórum”.



Carta enviada a explicar o porque não realizamos  o
Almada Fashion este ano.
Decisão por unanimidade em  reunião no dia 26 de Abril de 2011

Exmo. Sr. Chefe de gabinete de apoio à Presidência

Dr. João Geraldes,



Em relação ao assunto do Almada Fashion e depois de avaliado o custo-benefício da acção, fomos levados a concluir que, neste momento de crise profunda, o evento Almada Fashion não se apresenta como uma mais valia para o comércio de rua e serviços associados.

Durante o evento de 2010 consultámos a restauração do centro de Almada para concluir se tinham tido um acréscimo de pessoas nesse dia. A resposta foi negativa. Igual opinião tiveram os intervenientes no próprio evento. A sua participação não se repercutiu num aumento de procura dos seus estabelecimentos. Após apresentarmos estas conclusões em reunião de Associados, decidiu-se suspender este evento no ano de 2011.

Cientes das grandes dificuldades económicas que o País vai passar nos próximos tempos, e que o comércio já sofre há ainda mais, achamos que os comerciantes devem ser responsáveis nos apoios pedidos de modo a que o dinheiro de todos os contribuintes seja aplicado de uma maneira correcta e que traga obrigatoriamente retorno para o tecido comercial e para a Cidade de Almada. Temos proposto e executado diversas iniciativas que pensamos, serem de muito mais importância pois, tratam-se de situações com continuidade.

As propostas feitas à Ecalma (às quais a maioria continuamos aguardar resposta), as alterações propostas por nós ao Plano de acessibilidades e mobilidade do Centro da Cidade e os eventos de rua que já realizámos ou que estamos em via de realizar após aprovação de Vossas Excelências, parecem-nos a via mais adequada para conseguirmos revitalizar o comércio de rua e os serviços a ele associados.



Com os melhores cumprimentos,



Gonçalo Paulino

Presidente da Delegação de Almada da Associação de Comércio e Serviços do Distrito de Setúbal



Apresentação na Assembleia Municipal das propostas da delegação de Almada ACSDS


Exmo. Senhor Presidente,

Desde que tomámos posse há sensivelmente um ano e meio, e mesmo anteriormente, que nos temos batido pela revitalização do comércio de rua e pelos serviços a ele associados no Concelho de Almada. Uma das razões que nos levou a este cargo foi precisamente o de ver respeitada a opinião e vivência das pessoas que todos os dias contribuem para que Almada seja uma Cidade com vida e com qualidade, os comerciantes.

Finda a apresentação por parte da Direcção da Delegação de Almada de diversas propostas e resposta por parte da Vereação correspondente e demais partidos com assento na Assembleia Municipal, cabe-nos apresentar as seguintes conclusões.

Em relação à proposta de colaboração que fizemos ao Conselho de Administração da ECALMA em 1 de Junho de 2010 e novamente em 14 de Janeiro de 2011, continuamos a aguardar resposta concreta, à maior parte das questões apresentadas.

Em relação às questões colocadas acerca da Pedonalização da Rua Cândido dos Reis, pensamos que as questões colocadas em relação ao período de obra foram acauteladas com a disponibilização de lugares no novo parque da Rua Comandante António Feio, parque do Morro e parque da Fragata D. Fernando II e Glória. Achamos que estas alternativas de estacionamento e o novo plano de circulação devem ser amplamente promovidas para que, os clientes continuem a frequentar os estabelecimentos das zonas afectadas pelas obras. As cargas e descargas também irão ser permitidas na rua, ao contrário do que se pensava anteriormente, no decurso da obra. Continuaremos a monitorizar as obras e os impactos negativos que vierem a afectar os estabelecimentos comerciais nessa área.

A proposta apresentada à Exma. Senhora Presidente e aos Exmos. Vereadores em relação à zona central de Almada, já nos permite comunicar-vos as posições dos diferentes partidos, inclusive do CDS-PP, que tem assento na Assembleia Municipal.

O CDS-PP, PSD e PS tendo ouvido a opinião e observado os factos apresentados pela Direcção, foram peremptórios em assumir que estando os comerciantes e prestadores de serviço numa situação de contacto diário e privilegiado com os clientes e habitantes de Almada, a sua posição deveria ser levada em consideração quando se fala de assuntos que afectam a sua vida comercial diária. Foi por isso mesmo, esta proposta, acolhida de uma forma natural por estes três partidos.

A CDU tendo-se feito representar pelos três Vereadores responsáveis pelos pelouros em Almada, discordou em pleno do plano por nós apresentado em relação à abertura do eixo-canal, adiantando que, o objectivo para o Centro de Almada apenas compreendia retirar carros do centro de Almada e “devolver” as ruas aos peões. Foi-nos mesmo dito pelo Exmo. Sr. Vereador Rui Jorge, quando questionado sobre se os objectivos comerciais tinham sido positivos, que não existia qualquer tipo de objectivo comercial delineado quando se fez esta obra. Esta posição clarificou o porquê da desgraça comercial que se abateu sobre o centro de Almada. Foi-nos transmitido pelo Vereador António Matos que, ao contrário do que foi anunciado antes do início das obras no centro de Almada, não haveria investimento específico para atrair pessoas ao centro de Almada devido aos cortes financeiros da C.M.A. Uma zona sem atractivos e com fraca facilidade de mobilidade traduzem-se no que os comerciantes e prestadores de serviços dizem há muitos anos, o Plano de Mobilidade do Centro de Almada não funciona e tem de mudar.

Desde o início das obras do MST que em Almada Centro fecharam cerca de 240 lojas e ficaram sem emprego cerca de 740 trabalhadores. Em relação ao restante Concelho esta média, é assustadoramente maior no centro de Almada. Não havendo dados sobre os benefícios das medidas tomadas para o centro de Almada parecem ainda mais evidentes os malefícios causados. O plano por parte da C.M.A. de certeza com as melhores intenções, de atrair novos investidores para as zonas Históricas irá sempre redundar em falhanço se não se conservar e potenciar o comércio já existente. Não existe nenhuma loja Âncora disposta a investir no centro de Almada, sem que mobilidade seja efectivamente melhorada.

Idêntica posição assumiu o Bloco de Esquerda, argumentando que todas as nossas medidas iriam ser apoiadas, à excepção da reabertura do trânsito no eixo-canal. Tal como dito anteriormente, foi transmitido ao Bloco de Esquerda que o plano de reabilitação do comércio de rua no Centro de Almada nunca se irá desviar da base para o sucesso, o restabelecimento do trânsito na única Avenida do Centro de Almada. Pelas palavras da Exma. Sra. Vereadora Helena Oliveira a pedonalização irá manter-se e o objectivo é garantir a total execução da pedonalização ou seja, não passarem mais carros. Tendo sido um partido que se tem batido pelo direito ao emprego, nomeadamente dos funcionários da C.M.A. e dos trabalhadores do
Arsenal do Alfeite, causa-nos estranheza a diferença de tratamento em relação aos trabalhadores do comércio de rua. Não nos foi transmitida qualquer justificação para manter a Avenida tal com está neste momento. À semelhança da CDU, o BE não tem argumentos comerciais positivos para manter esta situação.

Pela nossa experiência, todas as acções desenvolvidas pela Delegação de Almada da ACSDS e apesar do seu enorme sucesso, esbarram num dia a dia problemático em matéria de circulação automóvel, com uma excessiva acção penalizadora por parte da ECALMA em relação a comerciantes, visitantes e residentes que contribuem para um afastamento das pessoas.

A grave crise nacional é já de si própria devastadora para o comércio de rua e serviços sem que tenham de haver mais elementos que afastem as pessoas das zonas históricas.

Porque não se fizeram estudos de satisfação após mais de 3 anos de conclusão da obra do metro?

Serão os resultados demasiado clarificadores e contrários ao objectivo de trazer mais pessoas ao centro de Almada?

Vimos por este meio sugerir que seja dada atenção pelos Exmos. Senhores Autarcas e Deputados Municipais, a este assunto que tanto prejudicou a vida dos comerciantes do centro de Almada e que urge modificar.

Da nossa parte, poderão continuar a contar com a nossa participação entusiasta em todos os projectos que a C.M.A. ou os próprios comerciantes venham a desenvolver para atrair mais pessoas aos centros Históricos e diferentes zonas turísticas do nosso Concelho de Almada desde que o retorno do investimento seja favorável a todos os interesses.

Com os melhores cumprimentos,

O Presidente


Gonçalo Gouveia Martins Paulino


Regulamento Municipal de Horários de Funcionamento dos estabelecimentos comerciais do Município de Almada

Exmos. Senhor Presidente,




Vimos por este meio pronunciarmo-nos sobre o novo Regulamento Municipal de Horários de Funcionamento dos estabelecimentos comerciais do Município de Almada, aprovado por deliberação da Câmara Municipal em última reunião de 20 de Abril.

Em primeiro lugar, cabe-nos felicitar Câmara Municipal por ter aprovado a reposição do horário das superfícies com área superior a 2000 m² , abrangidas pelo Decreto-Lei nº 258/92, de 20 de Novembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei nº83/95, de 26 de Abril para todos os dias da semana com abertura às 08.00 horas e encerramento às 24.00 horas, excepto nos meses de Janeiro a Outubro, aos Domingos e feriados com abertura às 08.00 e encerramento às 13.00 horas. Tal medida vai de encontro às nossas reivindicações e evidências de que este alargamento de horários iria, a médio prazo, gerar mais desemprego do que emprego, ao contrário do que os grandes grupos económicos preconizavam. Trata-se de uma medida de justiça social básica, salvaguardando os interesses dos trabalhadores com o seu descanso semanal ao domingo.

Segundo dados da Confederação de Comércio e Serviços de Portugal e passamos a citar :

 

Apraz-nos registar que a maioria dos Vereadores, não cedeu ao argumento falacioso do mal que poderia advir da abertura das grandes superfícies nos moldes actuais em Concelhos limítrofes ao de Almada. Deu-se um sinal claro de coragem e de marcar uma posição que vai ser avaliada pelos Concelhos que vierem a ter a mesma discussão em relação a novos regulamentos.

Em relação ao restante regulamento cabe-nos felicitar a forma como correu o processo de consulta a entidades e particulares. Foram ouvidas diversas entidades e foram alterados pontos do ante projecto que iam de encontro a algumas reivindicações.

Neste tipo de discussão é impossível agradar a todas as pessoas e instituições mas, em nossa opinião, o documento final é um Regulamento competente que salvaguarda os interesses do comércio de rua e serviços a ele associados, nomeadamente a área da restauração e diversão nocturna.


Com os melhores cumprimentos,

O Vice-Presidente

Nuno Oliveira
Exmos Senhores Associados

Vimos por este meio convidá-los a estarem presentes numa reunião no dia 26 de Abril, pelas 21h nas instalações dos Bombeiros Voluntários de Almada, com os seguintes pontos;

- Reabertura do eixo canal - Ponto da situação e medidas a tomar
- ECALMA - Parte da solução ou parte do problema?
- Comércio de rua e serviços no Concelho de Almada - Panorama actual e demonstração do trabalho da Delegação de Almada da ACSDS

A Direcção                    
Ofício enviado  à Exma. Sra. Presidente
assunto Horários Comerciais 

Exma. Senhora Presidente,

 
Tendo sido solicitado à Delegação de Almada da ACSDS que se pronunciasse sobre o ante-projecto do Regulamento Municipal de Horários de Funcionamento dos estabelecimentos comerciais do Município de Almada, aprovado por deliberação da Câmara Municipal de 16 de Fevereiro de 2011, vimos por este meio contribuir para que os interesses dos nossos Associados sejam acautelados, sem prejuízo dos moradores.

Em primeiro lugar, cabe-nos felicitar o Município por ter proposto a reposição do horário das superfícies com área superior a 2000 m² , abrangidas pelo Decreto-Lei nº 258/92, de 20 de Novembro, na redacção dada pelo Decreto-Lei nº83/95, de 26 de Abril para todos os dias da semana com abertura às 08.00 horas e encerramento às 24.00 horas, excepto nos meses de Janeiro a Outubro, aos Domingos e feriados com abertura às 08.00 e encerramento às 13.00 horas. Tal medida vai de encontro às nossas reivindicações e evidências de que este alargamento de horários iria, a médio prazo, gerar mais desemprego do que emprego, ao contrário do que os grandes grupos económicos preconizavam. Trata-se de uma medida de justiça social básica, salvaguardando os interesses dos trabalhadores com o seu descanso semanal ao domingo.
Em relação ao restante ante-projecto, cabe-nos apontar uma falta de critérios bem definidos em relação ao prolongamento do horário de funcionamento, previsto no ponto 2 do artigo 5º. Pensamos que para uma uniformização de critérios este artigo 5º deveria ser eliminado e os Núcleos Históricos, deveriam ser incluídos no artigo 3º. Os estabelecimentos previstos no artigo 3º se virem a Lei Geral do Ruído cumprida, deverão poder abrir independentemente de se situarem em Zonas Históricas. Existem diversos estabelecimentos nestas Zonas Históricas cuja principal fonte de receita é precisamente o horário nocturno das 24.00 às 02.00 horas. A fiscalização do ruído na via pública e do bom comportamento dos transeuntes, deverá ser das entidades policiais competentes e não deverá ser penalizador para os estabelecimentos cumpridores da Lei Geral do Ruído.

Sugerimos que para ponto 3 do artigo 3º, seja mantida a autorização de funcionamento até às 02.00 horas se esta estiver actualmente em vigor para os estabelecimentos em questão. Depois de avaliado o cumprimento da Lei Geral do Ruído e se verificar um incumprimento, deverá haver um prazo para se resolverem estas questões mantendo o estabelecimento aberto. Após este prazo deverá ser feita uma nova avaliação que culminará com a autorização ou não, da abertura até ao período máximo previsto no ponto 1 do artigo 3º. Poderemos assim acautelar a manutenção dos postos de trabalho gerados por estes estabelecimentos, acautelando a qualidade de vida dos moradores.
Com os melhores cumprimentos,
O Presidente


Gonçalo Gouveia Martins Paulino





JÁ FALTA POUCO ESTE ANO COM MAIS LOJAS E COM NOVIDADES 
TRINCA E PETISCA NA PRAÇA S. JOÃO BAPTISTA




Fonte Agenda Cultural de Março de Almada

Apoios Financeiros -  Modcom e Associação de Comércio e Serviços de Setúbal
Apoio Logistico -  Câmara Municipal de Almada
Carta da
Confederação do Comércio
e Serviços de Portugal


Na Costa da Caparica realiza-se de 30 de Janeiro a 28 de Fevereiro, sempre ao fim-de-semana, mais um Concurso de Caldeirada à Pescador da Cidade da Costa da Caparica.
Este ano, participam 15 restaurantes da freguesia.
Este certame gastronómico, enquanto concurso, vai na sua 6ª edição mas já se realiza há mais de 25 anos, numa organização da Junta de Freguesia local.
O Concurso de Caldeiradas, integra as festas da cidade, e está incluído no conjunto de iniciativas que procuram atrair mais pessoas à Costa da Caparica, durante os meses de Inverno, e, ao mesmo tempo, afirmar a caldeirada à pescador como uma das imagens de marca do concelho de Almada.

Restaurantes participantes
ATLÂNTICO
Avenida General Humberto Delgado 9 C

BANDEIRA AZUL
Rua Miguel Torga, 43

CAROLINA DO AIRES
Avenida General Humberto Delgado

EUROPAMAR
Avenida General Humberto Delgado, 5 D

INATEL "UM LUGAR AO SOL"
Avenida D. Afonso de Albuquerque

 LIMÃO MARIA
Avenida M.F.A., 9 A

O CAMÕES
Avenida 1º de Maio, Lote 94 Fonte da Telha

O HÉLIO
Estrada Florestal – Terras da Costa

O LAVRADOR I
Avenida General Humberto Delgado, 7 D

O MARRETA
Avenida General Humberto Delgado, 25 r/c

O PIPO
R. dos Pescadores

PRIMAVERA
Rua dos Pescadores, 6

PRIMOROSO
Avenida General Humberto Delgado, 9 B

TARQUÍNIO
Muralha da Praia – Apoio 14

TASCA DO NANA
Rua Manuel Silvestre, 5 B

Organização:
Junta de Freguesia da Costa da Caparica
Av. 1º Maio, 9-B
2829-504 Costa da Caparica




Já estamos a preparar para si a
 2ª Edição Mercado de Stocks

Inscrições abertas


Dia 31de Março 1,2,3 de Abril de 2011

Encontra-se agendada com os Exmos. Srs. Vereadores Rui Jorge Martins, António Matos e Amélia Pardal, uma reunião com a Direcção da Delegação de Almada da ACSDS, referente ao ofício 008/11, para o próximo dia 22 de Fevereiro.
Oficio enviada a Exma: Vereadora Amélia Pardal
 expressando a preocupação em que não sejam repetidos os mesmos erros em Cacilhas, que se passaram em Almada Centro.

Exma. Sra. Vereadora

Vimos por este meio solicitar o envio dos projectos da Pedonalização da Rua Cândido dos Reis em Cacilhas e da Requalificação da Rua Capitão Leitão em Almada para procedermos à sua análise mais detalhada. Em relação ao projecto de Pedonalização da Rua Cândido dos Reis solicitamos também o envio de um mapa topográfico da rua e da zona envolvente (nomeadamente da frente ribeirinha e morro onde funciona o Parque de estacionamento) preferencialmente em formato digital.

Solicitamos que nos seja enviado conjuntamente com os projectos atrás mencionados, os estudos de volume de tráfego e número de cargas e descargas efectuadas nestas duas artérias e quais os horários e locais propostos para cargas e descargas.

Sem mais assunto de momento, com os mais respeitosos cumprimentos,


O Presidente


Gonçalo Gouveia Martins Paulino


Ofício enviado  com conhecimento Exma. Sra. Presidente, Exmos. Senhores Vereadores, Exmos. Representantes do CDS-PP e Exmo. Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Municipal


Desde que tomámos posse que temos colaborado com a C.M.A. no sentido de dinamizar o Comércio de Rua e o Serviços a ele associados nos centros urbanos do Concelho de Almada.
Podemos dizer que tem havido por parte da C.M.A. uma abertura para discutir os problemas e as soluções para atravessar este período de crise que tem assolado o País e o Comércio de Rua em particular. No entanto, em matéria de circulação e estacionamento automóvel, as sugestões dos comerciantes e prestadores de serviços têm tido dificuldade em ser compreendidas.

Resultante das reuniões que tivemos com a Exma. Senhora Presidente e com os Exmos. Vereadores da C.M.A. que aceitaram o nosso convite, ficou um tema por tratar que se mostra de importância vital para o centro da Cidade de Almada, as acessibilidades e estacionamento. Conforme acordado, apresentamos a proposta da Delegação de Almada para que esta seja apresentada e discutida em reunião de Câmara tendo em conta a sua importância. Pomos à vossa consideração, a marcação de uma nova reunião para tecerem os considerandos de Vossas Excelências.
Enquadrando a realidade actual, importa realçar três momentos chave na história do Comércio de Almada que devem ser tidos em conta na avaliação das pretensões que trazemos.

O primeiro deles foi a aparecimento de uma grande superfície que à data se tratava de uma das maiores da Península Ibérica. As práticas comerciais adaptadas às pretensões sociais, permitiram o seu rápido crescimento. Os pontos fortes apontados pela população são as fáceis acessibilidades, estacionamento gratuito e uma diversidade de lojas inigualável. É neste momento o espaço comercial

com maior taxa de sucesso a nível nacional, contrastando com o declínio do comércio de rua do Concelho de Almada. Julgamos ser um exercício simples de causa-efeito, num mercado em declínio quando uns crescem os outros têm de decrescer. Numa altura em que o alargamento dos horários das grandes superfícies, para o Domingo e Feriados é uma realidade, julgamos que o ano de 2011 se apresenta extremamente favorável para os grandes espaços comerciais prosperarem e o comércio local definhar. Cabe-nos a todos, inverter este processo.

O comércio de rua, tardou em reagir, mas alguns comerciantes adaptaram as suas lojas e fizeram investimento, havendo lojas com qualidade de grande nível que, infelizmente, algumas têm vindo a abandonar o Centro da Cidade (casos como o da “Benetton”, “Massimo Dutti”, “Lévi´s” e mais recentemente a “Miss Sixty”) ou a mudarem o seu conceito para lojas com produtos de colecções anteriores, tipo Outlet ( casos com a “Veste Couture” e a “Lanidor”).

O segundo momento foi o início das obras do Metro Sul do Tejo e as suas obras. O projecto de construção idealizado não funcionou e as obras foram sofrendo diversos atrasos. Casos como o do Laranjeiro e Cova da Piedade foram exemplos que não se aproveitaram em Almada para que o comércio não sofresse os danos que veio a receber, nomeadamente a construção de parques de estacionamento antes da eliminação de muitas centenas de lugares existentes. Criticou-se sempre, a opção de primeiro se destruir os lugares existentes e, só depois da obra concluída, se repor esses mesmos lugares. Esse lapso temporal, veio a mostrar-se desastroso para o comércio local e foi bem aproveitado por quem continuou a ter a sua situação bem controlada, as grandes superfícies.
O terceiro momento é coincidente em dois factores negativos para o comércio de Almada: A implementação do Plano Mobilidade XXI, a criação da Ecalma e a crise económica e financeira.

Quando há vários anos se falou em implementar o plano de Mobilidade XXI houve, em vários Fóruns de Participação Pública, a intervenção de comerciantes da zona do Centro de Almada, conhecedores da realidade mundial do Comércio, que se mostraram contrários a este plano devido à sua limitação no acesso de automóveis ao Centro da Cidade e até mesmo a circulação pelas artérias pouco preparadas para o trânsito que adviria da pedonalização da faixa central que é a única grande avenida do centro de Almada. Após o término das obras, verificou-se que havia menos lugares de estacionamento para visitantes e residentes e, que o acesso automóvel tinha sido altamente alterado para uma forma que os visitantes não entendiam e de difícil adaptação. É frequente ouvir queixas por parte dos nossos clientes em relação ao acesso automóvel ao centro da Cidade e lamentos de que desde o início das obras nunca mais haviam lá voltado.
A actuação da Ecalma em todo este processo tem sido notavelmente contrária aos propósitos pelo qual foi criada. As constantes multas e bloqueios de automóvel têm tido um efeito devastador na afluência de pessoas aos centros urbanos do Concelho de Almada. A falta de lugares de estacionamento na superfície da Cidade e a falta de indicações dos parques de estacionamento têm sido catastróficas. Poderão analisar a proposta entregue em Junho de 2010 ao Conselho de Administração da Ecalma e ver qual o acolhimento que esta teve. É inaceitável continuar a não haver informação de circulação e da presença de parques nos centros urbanos. Chegamos ao cúmulo, e já alertámos para esta situação diversas vezes, de não haver indicação da cidade de Almada quando se vem de Lisboa e, à entrada da Cidade de Almada não existir indicação do Centro da Cidade.
É urgente alterar esta percepção que as pessoas têm de um Centro de Cidade em que não se pode aceder de uma forma simples e intuitiva.

Em contrapartida, as acessibilidades por transportes públicos foram altamente melhoradas pelo surgimento do MST, apesar dos grandes eventos como os desfiles de Carnaval e as “Marchas Populares” terem sido retirados do Centro da cidade precisamente pelo facto do MST aí circular. No entanto, e devido a diversos factores como a falta de hábito no uso deste transporte e a ausência de um passe comum entre o MST e os restantes transportes públicos impedem que o MST seja o mecanismo para atrair visitantes que se esperava que fosse.

Em simultâneo com a alteração e restrição de acessibilidades ao Centro da Cidade, surge a crise financeira, com profundos reflexos na economia nacional e internacional. Esta crise exigia, por parte da Autarquia, um esforço acrescido na defesa do tecido económico da cidade, tendo-se verificado precisamente o contrário. As alterações de mobilidade introduzidas vieram agravar drasticamente a já difícil sobrevivência de muitos negócios.

É com base nestes acontecimentos que vimos solicitar a implementação dos seguintes pontos para o Centro de Almada;

 Abertura do trânsito em todo o Eixo Canal
 Alteração da denominação de “Zona Pedonal” para “Zona prioritária de peões”
 Limitação da velocidade a 30 Km/h e consolidação do piso existente
 Criação de espaços de estacionamento de curta duração à semelhança do que existe em parte da Av. Afonso Henriques
 Refazer a utilidade de rotunda na Praça do M.F.A. anulando o cruzamento da Av. Afonso Henriques em direcção à Rua Lourenço Pires Távora
 Reposição da Praça de táxis na rua Fernão Lopes e criação de via de acesso automóvel da praça do M.F.A. ao parque do Largo Gabriel Pedro
 Forte campanha publicitária a promover estas novas acessibilidades
Estamos certos que as pretensões dos comerciantes do Centro de Almada, são convergentes com o interesse da Cidade, dos seus residentes e visitantes. Poderá ser o início dum processo que permitirá restituir a alegria e motivação necessária à promoção do Comércio de Rua em colaboração com a C.M.A e conseguir que, com a revitalização da cidade se viabilizem os necessários investimentos nos estabelecimentos e se promova a criação de postos de trabalho, bem como a alteração dos actuais horários que sirvam melhor a população residente, trabalhadores e visitantes.

Propomos mesmo, como prioridade de atractivo de investimento, um programa de isenção total de taxas e de impostos durante um período de 10 anos, para os grandes grupos comerciais que se queiram estabelecer nos centros urbanos do Concelho de Almada. O estabelecimento destas “lojas âncora” atraem investimento e potenciam o comércio e serviços existentes. Sem que a C.M.A. faça investimento monetário, poderemos tirar um grande retorno deste programa.



No início do 2º Trimestre, contamos apresentar um plano anual de actividades que permitam atrair investimento e visitantes aos centros urbanos. Estamos a avaliar e iremos contactar os promotores de exemplos de sucesso de zonas de comércio de rua a nível Nacional.



Algumas das acções promovidas por esta Comissão Directiva, em colaboração com a CMA, não têm tido a adesão desejada pela existência da “zona pedonal” e, enquanto não for reaberto o trânsito, prolongando esta situação, tememos que esta contestação à colaboração com a CMA tenha tendência a agravar-se.



Nesta altura de crise grave a nível mundial e Nacional, estamos certos que os “técnicos” mais qualificados, os comerciantes, serão ouvidos para saber as pretensões de quem nos procura visitar.

Desta Comissão Directiva pode-se esperar uma colaboração inexcedível, como temos vindo a provar, em todos os projectos que vão de encontro às pretensões de quem nos elegeu, os Associados da ACSDS, que são também os interesses da Cidade.






O Presidente
Gonçalo Gouveia Martins Paulino



Direcção da Delegação de Almada
Continua a sua luta na defesa dos interesses da Cidade, dos seus Comerciantes e prestadores de Serviços

Veja aqui a reportagem sobre Almada Centro que saiu no DN


Carregue na imagem para ler reportagem
Ofício enviado a ECALMA,


Exmos. Senhores,

Fazendo uma breve resenha histórica podemos concluir que a fiscalização do estacionamento e circulação nas cidades feito por uma entidade específica é um fenómeno relativamente novo, que deve ser objecto de estudo permanente para compreender as vantagens e desvantagens que tal apresenta para que, consiga melhorar a sua acção através de sugestões dos cidadãos e de estudos que a entidade venha a realizar. No caso específico de Almada existem alguns aspectos históricos que importa realçar devido à sua importância para a actuação dessa mesma entidade. O sentido inicial com que foi inicialmente criada, permitir um maior afluxo de visitantes aos centros históricos do Concelho pode, pelo contrário, afastar esses mesmos visitantes se tal tarefa não for eficientemente executada.
Existem três momentos chave na história do Comércio de Almada que devem ser tidos em conta.
O primeiro deles foi a aparecimento de uma grande superfície que à data se tratava de uma das maiores da Península Ibérica. As práticas comerciais adaptadas às pretensões sociais da altura permitiram o seu rápido crescimento. Os pontos fortes apontados pela população foram as fáceis acessibilidades, estacionamento gratuito e uma diversidade de lojas inigualável. O comércio local, tardou em reagir, mas alguns comerciantes adaptaram as suas lojas e fizeram investimento.
O segundo momento foi o início das obras do Metro Sul do Tejo e as suas obras. O projecto de construção idealizado não funcionou e as obras foram sofrendo diversos atrasos. Casos do Laranjeiro e Cova da Piedade foram exemplos que se utilizaram em Almada para que o comércio não sofresse os danos que veio a receber. Criticou-se sempre, a opção de primeiro se destruir os lugares existentes e, só depois da obra concluída, se repor esses mesmos lugares. Esse lapso temporal, veio a mostrar-se desastroso para o comércio local e foi bem aproveitado por quem continuou a ter a sua situação bem controlada, as grandes superfícies. Após o término das obras, verificou-se que havia menos lugares de estacionamento para visitantes e residentes e, que o acesso automóvel tinha sido altamente alterado para uma forma que os visitantes não entendiam e não se adaptaram. Em contrapartida, as acessibilidades por transportes públicos foram altamente melhoradas pelo surgimento do MST. No entanto, e devido a diversos factores como a falta de hábito no uso deste transporte e a ausência de um passe comum entre o MST e os restantes transportes públicos impedem que o MST seja o mecanismo para atrair visitantes que se esperava que fosse.
Após a conclusão das obras e na altura que se foram criando mais parques de estacionamento para repor os lugares retirados pelas obras, surge a crise Mundial. Este terceiro momento, prejudicial para o comércio em plena pujança, veio a mostrar-se desastroso para o comércio local que vinha de uma série de problemas resultantes dos outros dois factores.
É neste contexto que se inclui a ECALMA. Uma empresa que foi criada para gerir a circulação e o estacionamento em Almada para que, citando o Vereador José Gonçalves, "encontrem um lugar na cidade para estacionar, nas diversas circunstâncias". O
problema surge que quando a empresa entrou em funções, o estacionamento em Almada não se encontrava devidamente acautelado, por falta de lugares derivado às obras e devido à ausência de parques que ainda não haviam sido construídos. Uma multa aplicada a um visitante não implica que na próxima visita este pague o parquímetro. Implica sim, nas palavras desse mesmo visitante, uma frase bastante ouvida de forma angustiada e impotente por parte dos comerciantes,"nunca mais cá volto".

É precisamente por estas razões que chegamos até Vossas Excelências.
Queremos melhorar Almada.
Queremos mais gente em Almada.
Queremos respeitar as pessoas e dar-lhes acesso à cidade no meio de transporte que escolherem.
Para tal, propomos uma série de iniciativas que sabemos serem do interesse dos visitantes, residentes e trabalhadores do Concelho de Almada.

Propomos então:
  • Desenvolver em parceria com a ECALMA uma ampla campanha de divulgação dos parques do Concelho e as suas acessibilidades. O parque da Av. D. Afonso Henriques/Rua de Olivença é um mau exemplo de publicidade a um parque que se pretende cheio e está constantemente vazio.
  • Senhas de €0,25 por duas horas de estacionamento para todos os parques explorados pela ECALMA.
  • Ampla campanha de divulgação junto dos nossos associados sobre os diferentes tipos de raspadinha disponíveis e a sua disponibilização aos visitantes.
  • Avenças para todos os parques explorados pela ECALMA, para os comerciantes e seus colaboradores em valores proporcionais às avenças especiais de obra disponibilizadas nos parques explorados pela Bragaparques. O uso dos parques pelos comerciantes e colaboradores liberta lugares na rua necessários aos visitantes.
  • Abertura de todos os parques explorados pela ECALMA durante 24 horas e todos os dias da semana, à semelhança dos outros parques.
  • Tolerância de paragem provisória para locais com dificuldade de estacionamento e ausência de parques. Damos o exemplo da estrada das Barrocas. 
  • Tarifas diárias na Costa da Caparica com a criação das senhas de €1,00 para a diária oferecida aos utentes do comércio e restauração locais. É uma medida semelhante à aplicada aos parques cobertos em Almada.
  • Promoção do civismo ao pagamento de parquímetro em detrimento da multa constante. Tem de existir uma maior tolerância ao tempo passado sobre a expiração de uma senha e até sobre o tempo em que a viatura parou. A tolerância de meia hora é um tempo justo, adoptado noutras cidades. A formação dos agentes da ECALMA deverá ser constante e deverão ser tidas em conta as queixas em relação a determinados agentes.
  • Propomos a revisão do valor das multas aplicadas. Em tempo de crise, os valores aplicados são demasiado penalizadores em relação a uma sociedade fustigada pela crise económica.
Queremos promover o uso racional do automóvel e, para tal, podem contar com a nossa colaboração. Só em parceria podemos tornar a circulação e o estacionamento mais fácil para os visitantes, trabalhadores e residentes do Concelho de Almada.

Com os melhores cumprimentos,

O Presidente


Gonçalo Gouveia Martins Paulino





 Exmos. Senhores




No dia 1 de Junho de 2010 enviámos a Vossas Excelências um ofício que expressava a opinião dos comerciantes e prestadores de serviços sobre o funcionamento da Ecalma e uma série de propostas que achámos que poderiam contribuir para uma melhor relação da Ecalma, com os cidadãos em geral. Para tal propusemos;

 Desenvolver em parceria com a ECALMA uma ampla campanha de divulgação dos parques do Concelho e as suas acessibilidades. O parque da Av. D. Afonso Henriques/Rua de Olivença é um mau exemplo de publicidade a um parque que se pretende cheio e está constantemente vazio.

 Senhas de €0,25 por duas horas de estacionamento para todos os parques explorados pela ECALMA.

 Ampla campanha de divulgação junto dos nossos associados sobre os diferentes tipos de raspadinha disponíveis e a sua disponibilização aos visitantes.

 Avenças para todos os parques explorados pela ECALMA, para os comerciantes e seus colaboradores em valores proporcionais às avenças especiais de obra disponibilizadas nos parques explorados pela Bragaparques. O uso dos parques pelos comerciantes e colaboradores liberta lugares na rua necessários aos visitantes.

 Abertura de todos os parques explorados pela ECALMA durante 24 horas e todos os dias da semana, à semelhança dos outros parques.

 Tolerância de paragem provisória para locais com dificuldade de estacionamento e ausência de parques. Damos o exemplo da estrada das Barrocas.

 Tarifas diárias na Costa da Caparica com a criação das senhas de €1,00 para a diária oferecida aos utentes do comércio e restauração locais. É uma medida semelhante à aplicada aos parques cobertos em Almada.

 Promoção do civismo ao pagamento de parquímetro em detrimento da multa constante. Tem de existir uma maior tolerância ao tempo passado sobre a expiração de uma senha e até sobre o tempo em que a viatura parou. A tolerância de meia hora é um tempo justo, adoptado noutras cidades. A formação dos agentes da ECALMA deverá ser constante e deverão ser tidas em conta as queixas em relação a determinados agentes.

 Propomos a revisão do valor das multas aplicadas. Em tempo de crise, os valores aplicados são demasiado penalizadores em relação a uma sociedade fustigada pela crise económica.


Verificamos que após estes meses que aguardámos resposta de Vossas Excelências, tudo continua igual, com um crescente descontentamento por parte dos Almadenses (residentes e comerciantes) e visitantes, o qual já originou um movimento de cidadãos contra a Ecalma, e suscitou a realização de uma reunião extra-ordinária de Assembleia Municipal acerca deste tema. A falta de parques de estacionamento que possam cobrir os “lugares ilegais” e legais que foram suprimidos, faz com que a possibilidade de se estacionar no Concelho de Almada nas zonas Históricas se torne virtualmente impossível. Almada Velha é um exemplo disso mesmo. A “caça” ao carro mal estacionado está a resultar numa debandada geral dos clientes do comércio de rua, numa altura em que os parques de estacionamento desta zona se encontram por abrir. No início deste ano deparamo-nos ainda, com o incremento do bloqueio e consequente reboque de carros que não pagaram parquímetro. Tal acção é legal à luz do código da estrada mas, tendo em conta o agravamento do custo de vida dos Portugueses, nomeadamente do custo do valor do reboque, esta acção, não sendo obrigatória, depende da

moralidade de quem a aplica. A contabilização de lugares necessários terá de ter sempre em consideração os “lugares ilegais”.

Estudos feitos sem ter em conta estes lugares são falaciosos e, como mostra bem o exemplo do centro de Almada, resultam em desastre.

Continuamos a afirmar com conhecimento de causa, que não se pode impor um determinado tipo de transporte para os clientes do comércio e serviços. Não aceitamos que os centros Históricos fiquem privados de acesso automóvel. Cada cidadão é livre de escolher o seu meio de locomoção e fazem-no diariamente. Os grandes espaços comerciais, cientes desta necessidade, oferecem estacionamento gratuito e boas acessibilidades. Como está bem exemplificado na publicidade aos parques existentes em Almada, feita no site da Ecalma, o parque do Almada Fórum representa 39% da oferta de estacionamento, num único local. Os centros Urbanos, em contrapartida, oferecem impedimento de circulação automóvel e falta de oferta de lugares de estacionamento. Por quem optam os clientes? Uns definham e outros prosperam. Disse uma vez o Exmo. Sr. Vereador António Matos “não são os carros que fazem as compras”. Concordamos com esta frase mas somos obrigados a afirmar, os carros não fazem compras, mas as pessoas que os trazem, fazem.

Mesmo com todos estes problemas, oferecemos a nossa colaboração e conhecimento para melhorar o acesso dos clientes ao comércio de rua.

Criticámos a deficiente sinalização do Parque da Av. Afonso Henriques nomeadamente a ausência de sinalização de entrada e falta de indicações de como chegar aos parques. Vossas excelências admitiram que a sinalização era realmente insuficiente, mas continua tudo igual. Os outros parques também carecem de uma sinalização mais eficaz.

Pedimos à semelhança do Parque da Av. Afonso Henriques que fosse utilizado o mesmo método de comparticipação por parte dos comerciantes, com senhas de € 0,25 por duas horas de estacionamento. Para nossa surpresa, já inauguraram dois parques, um na Av. Bento Gonçalves e outro no Laranjeiro e esta proposta não teve qualquer tipo de acolhimento.

Foi-nos dito que esta situação teria de ser aprovada pela C.M.A, mas nunca houve qualquer proposta nesse sentido discutida em reunião de Câmara. Esta medida é fundamental para se

ter os parques cheios e para que os parques tenham a utilidade pretendida, dar mais

comodidade e locais de estacionamento a quem nos visita.

Propusemos uma ampla divulgação das tarifas de estacionamento gratuitas (senhas e raspadinhas) ao dispor dos visitantes do Concelho de Almada e oferecidas pelos comerciantes, com o apoio da C.M.A. Esta proposta foi amplamente elogiada por Vossas Excelências mas, continua a não existir este plano de divulgação.

Em relação às avenças para os comerciantes e seus colaboradores em todos os parques do Concelho de Almada, continuamos a aguardar resposta positiva para todos os parques. O uso dos parques cobertos resulta num aumento de lugares disponíveis na via pública, mais apetecíveis ao consumidor. Num plano de ordenamento de estacionamento, não contar com lugares para quem se desloca todos os dias para a Cidade trabalhar, é manifestamente estranho.

Continuam a existir parques explorados pela Ecalma, que não têm um horário de abertura de 24 horas.

A tarifa proposta para os Parques da Cidade da Costa de Caparica ficou de ser avaliada. Continuamos a aguardar resposta, sendo que, a época balnear de 2010 já terminou.

Estas medidas serviriam certamente para o verdadeiro propósito da Ecalma, promover o uso racional dos espaços de estacionamento dos centros urbanos, informando os locais correctos de estacionamento em detrimento da multa, para que, estes centros urbanos sejam locais aprazíveis de visita, com boa informação para que as pessoas se sintam confortáveis em visitá-los.

Continuamos a reiterar a nossa disponibilidade em colaborar com Vossas Excelências.

Com os melhores cumprimentos,



O Presidente



Gonçalo Gouveia Martins Paulino



 

Descrição:

Enquanto profissionais, num mercado empresarial tão competitivo, devemos consolidar boas práticas de gestão para assegurar o sucesso do nosso empreendimento. Ao participar neste workshop garantimos pelo menos 5 estratégias para pôr em prática no seu negócio.

Programa:

Este Workshop foi desenvolvido para servir as PME de forma a aplicar as boas práticas de gestão, testadas e medidas pela ActionCOACH em todo o Mundo. Indicaremos qual o caminho e a direcção que o seu Negócio deve seguir para melhorar os resultados rapidamente. Trabalharemos 5 áreas chave de Negócio: Vendas / Marketing & Publicidade / Recrutamento e Gestão de Equipa / Desenvolvimento de Sistemas e Negócio / Serviço ao Cliente.

Orador:

Ken Gielen – Business Coach
ActionCOACH

Ken Gielen é licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior de Tecnologia e pós-graduado em Gestão (MBA) pela Universidade Católica Portuguesa. Tem desenvolvido actividade profissional na área de engenharia de processos, gestão de projectos e direcção de operações e direcção geral numa multinacional de componentes para a Indústria Automóvel durante 12anos.

Actualmente é Business Coach da empresa ActionCOACH, líder mundial na área de Coaching de negócios. É orador em conferências, seminários e workshops abordando temas como Marketing de Guerrilha, Gestão de Negócios para PME, Força de Vendas, Gestão de Equipas, Gestão de Tempo e Planeamento Estratégico.

Fala fluentemente: Neerlandês, Português, Inglês, Francês, Alemão.

Valor de Participação: GRATUITO

Inscrições! T: 93.2888228 E: eventos@kengielen.com

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