Carta da
Confederação do Comércio
e Serviços de Portugal


Na Costa da Caparica realiza-se de 30 de Janeiro a 28 de Fevereiro, sempre ao fim-de-semana, mais um Concurso de Caldeirada à Pescador da Cidade da Costa da Caparica.
Este ano, participam 15 restaurantes da freguesia.
Este certame gastronómico, enquanto concurso, vai na sua 6ª edição mas já se realiza há mais de 25 anos, numa organização da Junta de Freguesia local.
O Concurso de Caldeiradas, integra as festas da cidade, e está incluído no conjunto de iniciativas que procuram atrair mais pessoas à Costa da Caparica, durante os meses de Inverno, e, ao mesmo tempo, afirmar a caldeirada à pescador como uma das imagens de marca do concelho de Almada.

Restaurantes participantes
ATLÂNTICO
Avenida General Humberto Delgado 9 C

BANDEIRA AZUL
Rua Miguel Torga, 43

CAROLINA DO AIRES
Avenida General Humberto Delgado

EUROPAMAR
Avenida General Humberto Delgado, 5 D

INATEL "UM LUGAR AO SOL"
Avenida D. Afonso de Albuquerque

 LIMÃO MARIA
Avenida M.F.A., 9 A

O CAMÕES
Avenida 1º de Maio, Lote 94 Fonte da Telha

O HÉLIO
Estrada Florestal – Terras da Costa

O LAVRADOR I
Avenida General Humberto Delgado, 7 D

O MARRETA
Avenida General Humberto Delgado, 25 r/c

O PIPO
R. dos Pescadores

PRIMAVERA
Rua dos Pescadores, 6

PRIMOROSO
Avenida General Humberto Delgado, 9 B

TARQUÍNIO
Muralha da Praia – Apoio 14

TASCA DO NANA
Rua Manuel Silvestre, 5 B

Organização:
Junta de Freguesia da Costa da Caparica
Av. 1º Maio, 9-B
2829-504 Costa da Caparica




Já estamos a preparar para si a
 2ª Edição Mercado de Stocks

Inscrições abertas


Dia 31de Março 1,2,3 de Abril de 2011

Encontra-se agendada com os Exmos. Srs. Vereadores Rui Jorge Martins, António Matos e Amélia Pardal, uma reunião com a Direcção da Delegação de Almada da ACSDS, referente ao ofício 008/11, para o próximo dia 22 de Fevereiro.
Oficio enviada a Exma: Vereadora Amélia Pardal
 expressando a preocupação em que não sejam repetidos os mesmos erros em Cacilhas, que se passaram em Almada Centro.

Exma. Sra. Vereadora

Vimos por este meio solicitar o envio dos projectos da Pedonalização da Rua Cândido dos Reis em Cacilhas e da Requalificação da Rua Capitão Leitão em Almada para procedermos à sua análise mais detalhada. Em relação ao projecto de Pedonalização da Rua Cândido dos Reis solicitamos também o envio de um mapa topográfico da rua e da zona envolvente (nomeadamente da frente ribeirinha e morro onde funciona o Parque de estacionamento) preferencialmente em formato digital.

Solicitamos que nos seja enviado conjuntamente com os projectos atrás mencionados, os estudos de volume de tráfego e número de cargas e descargas efectuadas nestas duas artérias e quais os horários e locais propostos para cargas e descargas.

Sem mais assunto de momento, com os mais respeitosos cumprimentos,


O Presidente


Gonçalo Gouveia Martins Paulino


Ofício enviado  com conhecimento Exma. Sra. Presidente, Exmos. Senhores Vereadores, Exmos. Representantes do CDS-PP e Exmo. Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Municipal


Desde que tomámos posse que temos colaborado com a C.M.A. no sentido de dinamizar o Comércio de Rua e o Serviços a ele associados nos centros urbanos do Concelho de Almada.
Podemos dizer que tem havido por parte da C.M.A. uma abertura para discutir os problemas e as soluções para atravessar este período de crise que tem assolado o País e o Comércio de Rua em particular. No entanto, em matéria de circulação e estacionamento automóvel, as sugestões dos comerciantes e prestadores de serviços têm tido dificuldade em ser compreendidas.

Resultante das reuniões que tivemos com a Exma. Senhora Presidente e com os Exmos. Vereadores da C.M.A. que aceitaram o nosso convite, ficou um tema por tratar que se mostra de importância vital para o centro da Cidade de Almada, as acessibilidades e estacionamento. Conforme acordado, apresentamos a proposta da Delegação de Almada para que esta seja apresentada e discutida em reunião de Câmara tendo em conta a sua importância. Pomos à vossa consideração, a marcação de uma nova reunião para tecerem os considerandos de Vossas Excelências.
Enquadrando a realidade actual, importa realçar três momentos chave na história do Comércio de Almada que devem ser tidos em conta na avaliação das pretensões que trazemos.

O primeiro deles foi a aparecimento de uma grande superfície que à data se tratava de uma das maiores da Península Ibérica. As práticas comerciais adaptadas às pretensões sociais, permitiram o seu rápido crescimento. Os pontos fortes apontados pela população são as fáceis acessibilidades, estacionamento gratuito e uma diversidade de lojas inigualável. É neste momento o espaço comercial

com maior taxa de sucesso a nível nacional, contrastando com o declínio do comércio de rua do Concelho de Almada. Julgamos ser um exercício simples de causa-efeito, num mercado em declínio quando uns crescem os outros têm de decrescer. Numa altura em que o alargamento dos horários das grandes superfícies, para o Domingo e Feriados é uma realidade, julgamos que o ano de 2011 se apresenta extremamente favorável para os grandes espaços comerciais prosperarem e o comércio local definhar. Cabe-nos a todos, inverter este processo.

O comércio de rua, tardou em reagir, mas alguns comerciantes adaptaram as suas lojas e fizeram investimento, havendo lojas com qualidade de grande nível que, infelizmente, algumas têm vindo a abandonar o Centro da Cidade (casos como o da “Benetton”, “Massimo Dutti”, “Lévi´s” e mais recentemente a “Miss Sixty”) ou a mudarem o seu conceito para lojas com produtos de colecções anteriores, tipo Outlet ( casos com a “Veste Couture” e a “Lanidor”).

O segundo momento foi o início das obras do Metro Sul do Tejo e as suas obras. O projecto de construção idealizado não funcionou e as obras foram sofrendo diversos atrasos. Casos como o do Laranjeiro e Cova da Piedade foram exemplos que não se aproveitaram em Almada para que o comércio não sofresse os danos que veio a receber, nomeadamente a construção de parques de estacionamento antes da eliminação de muitas centenas de lugares existentes. Criticou-se sempre, a opção de primeiro se destruir os lugares existentes e, só depois da obra concluída, se repor esses mesmos lugares. Esse lapso temporal, veio a mostrar-se desastroso para o comércio local e foi bem aproveitado por quem continuou a ter a sua situação bem controlada, as grandes superfícies.
O terceiro momento é coincidente em dois factores negativos para o comércio de Almada: A implementação do Plano Mobilidade XXI, a criação da Ecalma e a crise económica e financeira.

Quando há vários anos se falou em implementar o plano de Mobilidade XXI houve, em vários Fóruns de Participação Pública, a intervenção de comerciantes da zona do Centro de Almada, conhecedores da realidade mundial do Comércio, que se mostraram contrários a este plano devido à sua limitação no acesso de automóveis ao Centro da Cidade e até mesmo a circulação pelas artérias pouco preparadas para o trânsito que adviria da pedonalização da faixa central que é a única grande avenida do centro de Almada. Após o término das obras, verificou-se que havia menos lugares de estacionamento para visitantes e residentes e, que o acesso automóvel tinha sido altamente alterado para uma forma que os visitantes não entendiam e de difícil adaptação. É frequente ouvir queixas por parte dos nossos clientes em relação ao acesso automóvel ao centro da Cidade e lamentos de que desde o início das obras nunca mais haviam lá voltado.
A actuação da Ecalma em todo este processo tem sido notavelmente contrária aos propósitos pelo qual foi criada. As constantes multas e bloqueios de automóvel têm tido um efeito devastador na afluência de pessoas aos centros urbanos do Concelho de Almada. A falta de lugares de estacionamento na superfície da Cidade e a falta de indicações dos parques de estacionamento têm sido catastróficas. Poderão analisar a proposta entregue em Junho de 2010 ao Conselho de Administração da Ecalma e ver qual o acolhimento que esta teve. É inaceitável continuar a não haver informação de circulação e da presença de parques nos centros urbanos. Chegamos ao cúmulo, e já alertámos para esta situação diversas vezes, de não haver indicação da cidade de Almada quando se vem de Lisboa e, à entrada da Cidade de Almada não existir indicação do Centro da Cidade.
É urgente alterar esta percepção que as pessoas têm de um Centro de Cidade em que não se pode aceder de uma forma simples e intuitiva.

Em contrapartida, as acessibilidades por transportes públicos foram altamente melhoradas pelo surgimento do MST, apesar dos grandes eventos como os desfiles de Carnaval e as “Marchas Populares” terem sido retirados do Centro da cidade precisamente pelo facto do MST aí circular. No entanto, e devido a diversos factores como a falta de hábito no uso deste transporte e a ausência de um passe comum entre o MST e os restantes transportes públicos impedem que o MST seja o mecanismo para atrair visitantes que se esperava que fosse.

Em simultâneo com a alteração e restrição de acessibilidades ao Centro da Cidade, surge a crise financeira, com profundos reflexos na economia nacional e internacional. Esta crise exigia, por parte da Autarquia, um esforço acrescido na defesa do tecido económico da cidade, tendo-se verificado precisamente o contrário. As alterações de mobilidade introduzidas vieram agravar drasticamente a já difícil sobrevivência de muitos negócios.

É com base nestes acontecimentos que vimos solicitar a implementação dos seguintes pontos para o Centro de Almada;

 Abertura do trânsito em todo o Eixo Canal
 Alteração da denominação de “Zona Pedonal” para “Zona prioritária de peões”
 Limitação da velocidade a 30 Km/h e consolidação do piso existente
 Criação de espaços de estacionamento de curta duração à semelhança do que existe em parte da Av. Afonso Henriques
 Refazer a utilidade de rotunda na Praça do M.F.A. anulando o cruzamento da Av. Afonso Henriques em direcção à Rua Lourenço Pires Távora
 Reposição da Praça de táxis na rua Fernão Lopes e criação de via de acesso automóvel da praça do M.F.A. ao parque do Largo Gabriel Pedro
 Forte campanha publicitária a promover estas novas acessibilidades
Estamos certos que as pretensões dos comerciantes do Centro de Almada, são convergentes com o interesse da Cidade, dos seus residentes e visitantes. Poderá ser o início dum processo que permitirá restituir a alegria e motivação necessária à promoção do Comércio de Rua em colaboração com a C.M.A e conseguir que, com a revitalização da cidade se viabilizem os necessários investimentos nos estabelecimentos e se promova a criação de postos de trabalho, bem como a alteração dos actuais horários que sirvam melhor a população residente, trabalhadores e visitantes.

Propomos mesmo, como prioridade de atractivo de investimento, um programa de isenção total de taxas e de impostos durante um período de 10 anos, para os grandes grupos comerciais que se queiram estabelecer nos centros urbanos do Concelho de Almada. O estabelecimento destas “lojas âncora” atraem investimento e potenciam o comércio e serviços existentes. Sem que a C.M.A. faça investimento monetário, poderemos tirar um grande retorno deste programa.



No início do 2º Trimestre, contamos apresentar um plano anual de actividades que permitam atrair investimento e visitantes aos centros urbanos. Estamos a avaliar e iremos contactar os promotores de exemplos de sucesso de zonas de comércio de rua a nível Nacional.



Algumas das acções promovidas por esta Comissão Directiva, em colaboração com a CMA, não têm tido a adesão desejada pela existência da “zona pedonal” e, enquanto não for reaberto o trânsito, prolongando esta situação, tememos que esta contestação à colaboração com a CMA tenha tendência a agravar-se.



Nesta altura de crise grave a nível mundial e Nacional, estamos certos que os “técnicos” mais qualificados, os comerciantes, serão ouvidos para saber as pretensões de quem nos procura visitar.

Desta Comissão Directiva pode-se esperar uma colaboração inexcedível, como temos vindo a provar, em todos os projectos que vão de encontro às pretensões de quem nos elegeu, os Associados da ACSDS, que são também os interesses da Cidade.






O Presidente
Gonçalo Gouveia Martins Paulino



Direcção da Delegação de Almada
Continua a sua luta na defesa dos interesses da Cidade, dos seus Comerciantes e prestadores de Serviços

Veja aqui a reportagem sobre Almada Centro que saiu no DN


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